PÁGINAS

VOCAÇÃO

  Vocação é um dom. É também um chamamento para a vida futura.
            A palavra vocação deriva do grego que significa vocare. A Vocação por sua vez veio pra clarar o individuo na sua verdadeira escolha. É o refugio do ser humano porque é onde ele se entrega de corpo e alma para descobrir o que Deus preparou para ele.

            Todos nós somos chamados de uma forma ou outra e este chamamento por sua ves precisa de uma resposta porque quem faz uma pergunta deseja sempre uma resposta. Muita das vezes as pessoas pensam que falar de vocação é falar de uma vida consagrada isto é: ser madre ou padre.





DEIXA DEUS ENTRAR


O ser humano se torna imagem semelhante de Deus pelo Amor, pela Amizade, pela solidariedade com os outros.
1.      Ao sermos chamados à vida, nos comprometemos a cumprir uma determinada missão que todos os outros possam viver bem. Os religiosos são homens e mulheres que ouviram um dia o chamado de Deus para colocarem suas vidas a serviço, em total entrega a Deus e aos irmãos e irmãs. São chamados a deixarem tudo: casa, família, propriedade, bens e livremente ingressam numa congregação ou ordem religiosa. Professam os votos de Pobreza, Castidade e Obediência.
2.      Ao sermos chamados a fé, pelo baptismo, nos prometemos a seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e a colaborar com os homens na busca da verdade e do bem vivendo como irmãos.
3.      Ao sermos chamados a qualquer estado de vida (sacerdotal, religiosa, matrimonial) assumirmos um compromisso específico com a comunidade humana, de ajudá-la a encontrar a felicidade.
            Para que isto aconteça é indispensável que cada um faça desabrochar e fortificar a vocação que esta no seu interior (MT, 14-30,25). Com isto tudo a resposta do homem deve ser constantemente reassumida. É no dia-a-dia que se deve ir fazendo caminho e assumindo os riscos do nosso SIM. Ela é descoberta do próprio ser pessoal. A vida não é feita só de momento claros, nos quais se percebe perfeitamente a vontade de Deus.
            Muitas vezes é necessário seguir por caminhos escuros e até incomuns muitos devem lutar duramente para seguir a sua vocação. É muito bom decidir-se a assumir os valores descobertos em si e não poupar esforços para alcançar os objectivos.

            Seguir uma vocação é buscar incansavelmente uma resposta aos próprios anseios.

BREVE HISTORIAL DA ESCOLA DIVINA

A escola Divina Providência começa como uma explicação, num projecto concebido pelo que é hoje o Bispo de Benguela, que na altura era o então delegado dos padres da Congregação Pobres Servos da Divina Providência.
 O projecto começa como explicação precedido porém por uma preparação dos quadros com aulas ou seminário de alfabetização promovida por uma ONG Espanhola aprendendo método Express.
Depois disto foram seleccionados alguns para começarem com as aulas num universo de 6 turmas 2-1ª, 2-2ª, 1-3ª e 1-4ª. Já que as circunstâncias o exigiam no dia 3 de Março de 1993 numa 4º feira se dava o primeiro passo, tornando realidade o sonho de muitos jovens que habitavam aos arredores da missão.
A Igreja tinha celebrado um protocolo com o Estado angolano onde o Estado se comprometia devolver as estruturas confiscadas na altura da Independência e também apoiar a parceria, aproveitando desse protocolo achou-se por bem que o Estado passasse a pagar e a subsidiar o necessário para o andamento dos trabalhos, ficando apenas aos Padres o cuidado das estruturas, daí no final do ano passou-se ampliar e oficializar a escola, passando a contar com mais de 8 turmas, desde a 1ª até a 8ª classe, que funcionou dentro dos edifícios dos padres, isto é, casa azul e cave.
            O então Padre Eugénio não podendo encabeçar tudo entendeu pedir colaboração, e este veio da Ir. Célia Trentini que passou a ser 2º Directora, coadjuvado pelo senhor Kiala Maienga e senhor Manuel Kissoka.
            Em 1995 através duma ONG espanhola INERMONG, foi construida a escola Divina providência contando com dois blocos que totalizam 16 salas. Os tempos foram mudando, o Padre também estava preste a deixar o cargo de Dr. Geral, vinha do Brasil a Ir. Ignés Stieves para assumir a direcção e assim foi.
            No ano de 1998, se pensou ( e aqui a escola já era propriedade exclusiva das Ir. Pobres Servas da Divina Providência), sendo os Padres apenas prestadores de apoio espiritual.

Depois de uma reflexão pensou-se que o dia da escola fosse o dia 16 de Junho relembrando-o juntamente com as crianças africanas.

HISTORIA DA ESCOLA DO IIº CICLO

A Escola do Ensino Secundário II˚ Ciclo Divina Providência N˚6043, é um prolongamento da Escola Primária e do Ensino Secundário I˚ Ciclo Divina Providência N˚6026

Durante a vigência da Escola N˚6026, que naquela altura Albergava crianças e jovens desde a 1ª classe até a 8ª classe, com especial atenção aos mais Pobres, as Irmãs Pobres Servas da Divina Providência acompanharam sempre de perto o evoluir das coisas, foi assim que em 1999 se tomou consciência de que a Formação que era ministrada pouco ou nada ajudava aos desfavorecidos, já que estes depois de terminarem a 8ª classe voltavam para casa e sem mais nada a fazer, visto que o nível de exigência para o mercado de trabalho era alto ou seja só com ensino médio se pode arranjar um emprego razoável.

Para minimizar as dificuldades dos seus alunos lançaram mãos a um projecto de criação de um Curso Médio Profissionalizante, assim acharam que com ajuda do Hospital Divina Providência, era mais conveniente apostar num Curso Médio de saúde, solicitando este Curso as instâncias superiores de Educação, não foi aceite pois já havia uma orientação superior para terminar com os Institutos Médios de Saúde em Luanda. em  Compensação foi autorizada a abrirem o Curso Pré-Universitário.

Por ofício 0114/GAB/DP/2000 do dia 28 de Março de 2000, comunica-se que por despacho da Vice-Ministra da Educação é aprovada a abertura e o funcionamento do Puniv.
Pelo que o 10 de Abril de 2000, abre assim o Puniv Divina Providência N˚6043, com o Curso de Ciências Exactas, funcionando apenas no turno Manhã.Com o evoluir dos trabalhos e com o aumento de número de necessitados, de modos a aproveitar condignamente o seu espaço físico e a mão de obra que a Instituição dispunha, no ano lectivo de 2005 deu inicio ao Curso de Ciências Sócias, turno tarde.

Por Decreto-Executivo Nº 17 do dia 14 de Março de 2006, é criado oficialmente e reconhecido o seu quadro de pessoal o Puniv. Divina Providência situado no Município do Kilamba Kiaxi da cidade de Luanda.

Com a reforma educativa em vigor no pais o Puniv. Divina Providência Nº 6043, passou a designar-se Escola do Ensino Secundário IIº Ciclo Divina Providência Nº 6043, leccionando duas Áreas de conhecimento: a de Ciências físicas e biológicas (turno manhã) e a de Ciências económicas jurídicas (turno tarde).

Este nível de Ensino tem como finalidade preparar os jovens para o ingresso à Universidade. Os jovens que terminam o 2º Ciclo e que por várias razões não ingressarem na Faculdade ficam estagnados, porque a formação que recebem não lhe dá uma qualificação profissional que lhes permite ingressar no mercado do trabalho. Por esta razão as irmãs continuam a juntar esforços para inverter o quadro actual, pois no Ano de 2009, numa carta dirigida ao Delegado Provincial da Educação de Luanda, voltaram a colocar a preocupação da não profissionalização dos alunos que assistem sendo estes oriundos de famílias pobres, sem possibilidades de chegar a uma faculdade. Desta vez nas cartas que fazemos referência solicitaram o Curso Médio de Contabilidade e Gestão o qual se espera que seja autorizado até a presente data.

Dir. Stella Maris Garcia

REENCONTRO DOS EX-ESTUDANTES DA DIVINA PROVIDÊNCIA. PARA SEMPRE DIPIANOS (AS)!

Vi a publicação da Leitânia no grupo Divina providência Record, era um convite para aparecermos na Divina. Isto reacendeu a chama do meu desejo: ver reunido os então estudantes da Divina. Fiz a partilha daquele convite na minha cronologia. Depois os meus amigos clicaram gosto e comentaram. Compareci na Divina no dia combinado. Estavam lá as gémeas Bridánia e Leitánia, a Márcia o Jim, o Payu, o Sampaio e o Londe. Ainda conversamos com os professores Castelo “Mankassi” e Fernando “Chanana”. A Augusta o Vitorino e o Kuavi e o Vinial também compareceram. Depois eu já era o financeiro e o Jim o homem do Marketing. Depois desse primeiro encontro choveram publicações no facebook sobre o reencontro, que até receio que foram enjoantes para os meus virtuais amigos. No início as contribuições estavam lentas. Fui ter com o Samuel até ao Ulumbo ele deu-me a sua contribuição e de mais alguém. O kubanza também teve uma louvável prestação, serviu de ponte entre nós organização, e os colegas. A partir dali surgiu uma grande esperança. É maravilhoso e quase intrigante ver as coisas acontecerem devagar e bem. Numa das reuniões o Zacarias foi investido como o Presidente. As compras! Dias depois fomos às compras com o Sebastião. No caminho desconhecido, só conhecido pelo passado mais distante das memórias de quem conduz o veículo. Ela disse que só se lembrava do nome por causa da música do MC Katrosgipolongopongo. O catinton tem boa fama. Diz-se que os preços são mais acessíveis. Chegamos. Haviam lá uns chineses que estavam a soldar uns ferros. Uma tia disse que era para fazer cobertura para todo mercado. Naquele momento terei pensado: muita boa gente angolana poderia fazer aquele trabalho. Haviam lá também uns jovens que estavam a realizar um jogo em que o objectivo é adivinhar entre as três caixas onde é que há fósforos, entregas mil e se acertares levas dois mil, os colegas aconselharam-me a não jogar, disseram que eles eram mentirosos, aldrabões, se calhar também disseram que eles trabalhavam com feitiço. Depois das compras regressamos pelo mesmo itinerário. Ainda paramos no golfe 2 onde compramos os “frescos”. Deixamos tudo no local do reencontro, a casa da Lurdes. O dia! Passadas três horas do horário combinado. Estávamos lá pagando o preço do dito hábito do angolano. Pergunto-me, quem está isento desse hábito? As colegas da organização já haviam utilizado as suas mãos de fada para confeccionar o alimento. Os colegas foram reaparecendo paulatinamente nas nossas vistas, nas nossas vidas. Os colegas traziam consigo vivências passadas, uns lembravam-nos o sol, isto é, aqueles momentos de alegria, as rizadas, as situações memoráveis. Alguns o pôr-do-sol, isto é, aqueles momentos de que tinhamos saudade, os professores, a papinha, a disciplina, a organização e a Irmã Inês. Outros a lua, isto é, os momentos menos bons, os actos de indisciplina, as lutas, falaram que o “Jacaré” havia lutado, os colegas que partiram para outra dimensão. Que as suas almas descansem em paz. Depois já estávamos deliciando a refeição. Os sorrisos nos rostos eram generalizados. As conversas eram inúmeras. As fotos não paravam. A música já se fazia sentir. A noite já era uma realidade. Apareceram mais colegas que contribuíram para um momento bom de mais. O PR e eu alternávamos em atender as pessoas na copa: o bebível. Tinha sempre alguém a dançar na pista de dança que se formou ali. Num dos momentos fizemos um círculo onde todos dançamos. Houve também um outro momento em que relembramos as músicas que cantávamos na formatura: Maie, maie, Fui ao tororó… Naquela mesma noite a irmã Inês publicou o seguinte no facebook na conta da Ir. Vanessa: “Eu sou irmã Inês e fiquei emocionada com tuas lembranças, quem sabe um dia…” 21/12/13. Quando terminamos de ler aquele comentário surgiu mais um momento de pôr-do-sol. No fim a lista de presença apresentava trinta e duas presenças: António Paulo, Josimar Agostinho, Pava João, Jimi Vila, Leitânia Fana, Octávia Narciso, Augusta José, Márcia Panda, Bridânia Fana, Hermenegildo Manuel, Manuel Luengo, Lurdes Bunga, Pedro Lukoki, Edvaldo Gaspar, Samuel Silva, Adérito Paulo, Mariano Cabanga, Suzana Bandeira, Eurico dos Santos, Paciência Francisco, Ambrósio Mavamba, Vanderley Muhongo, Ndunguidi Silva, Malembe Eduardo, Jorge Kialunda, Aniceto Gaspar, Matondo Celestino, Abílio Constantino, Isaac Zinga, Sebastião Domingos, Joel Culenguele, Nicolau Teixeira. No fim ficamos, conversamos e tiramos conclusões positivas. De facto foi o primeiro reencontro, mas o primeiro de muitos! Foi bom deu para matar saudades, conhecer a morada dos nossos ex-colegas, reflectir, sorrir, chorar. Deu para ver os colegas empenhados, sábios, inteligentes, afáveis, diferentes, iguais, com projectos, com características próprias, com certezas, com algumas incertezas. Deu para ver que todos olhamos para o horizonte. Não posso negar que a Divina teve influência sobre a minha vida. Tanto influenciou que me fez recriar a um substantivo e ao mesmo tempo adjectivo: Dipiano (a). Esse neologismo significa: aquele (a) que estudou na Escola Divina Providência e encarnou em si os valores cultivados naquela instituição. Foi bom de mais. Foi uma experiência nova. Foi também um desafio pessoal atingido. Eu disse que faríamos história. E fizemos! A IDEIA ERA MESMO AQUELA! PESSOAL, AGORA TODOS ESTÃO REALIZANDO REENCONTROS! 



 Autor: Josimar Miguel Agostinho

VAIDADE vs HUMILDADE

Um diretor de uma grande organização disse para seus colaboradores: não administro vaidades, administro é gente. O que ocorre muitas vezes é que ficamos esperando demasiadamente pelo reconhecimento dos outros. Quando isso não acontece, ficamos enaltecendo nossas virtudes e conquistas, achando que somos os bons, os melhores. Esta é uma forma equivocada de ser reconhecido, principalmente quando queremos conquistá-lo a qualquer preço. A vaidade profissional, assim como a pessoal, só eleva a nossa condição de imperfeição. Para que isto não ocorra mais em sua vida, troque a palavra “vaidade” por “humildade”. Oos resultados serão muito mais expressivos e virão numa velocidade alucinante. Confie no seu talento, pois um dia, em algum lugar, num determinado tempo, muitos reconhecerão as suas virtudes. Basta ter paciência e acreditar, pois o mundo será justo e perfeito com você! POR: Adonai Zanoni

A ASSOCIAÇÃO DIVINA YETU

A ASSOCIAÇÃO DIVINA YETU, é uma organização que congrega os estudantes que frequentaram o primeiro ou o segundo Ciclo da sua formação académica na instituição Divina Providência.

A referida associação, que passa a ser constituída por maio do presente estatuto, propõe-se a seguir fins culturais, recreativos, educativos, de convívio e de promoção social, tendo em vista a fortificação dos laços de amizade entre todos aqueles que são "Filhos da Divina Providência" e auguram a reafirmação das suas raízes e dos seus ideais, visando a construção de uma comunidade académica, baseada na uniao, na fraternidade, na tolerância, na solidariedade e na unidade na diversidade.

Nós, os associados da Associação Divina Yetu, movidos pela necessidade urgente de rebuscar e enaltecer ainda mais o nome da instituição que nos projectou para o futuro, estamos determinados e empenhados a contribuir para a boa educação e formação académica das futuras gerações, a quem pretendemos deixar o nosso legado histórico.

Auguramos a materialização desta nossa nobre missão, que se circunscreve não só no desenvolvimento da escola Divina Providência, mas também na promoção e progresso social.