PÁGINAS

REENCONTRO DOS EX-ESTUDANTES DA DIVINA PROVIDÊNCIA. PARA SEMPRE DIPIANOS (AS)!

Vi a publicação da Leitânia no grupo Divina providência Record, era um convite para aparecermos na Divina. Isto reacendeu a chama do meu desejo: ver reunido os então estudantes da Divina. Fiz a partilha daquele convite na minha cronologia. Depois os meus amigos clicaram gosto e comentaram. Compareci na Divina no dia combinado. Estavam lá as gémeas Bridánia e Leitánia, a Márcia o Jim, o Payu, o Sampaio e o Londe. Ainda conversamos com os professores Castelo “Mankassi” e Fernando “Chanana”. A Augusta o Vitorino e o Kuavi e o Vinial também compareceram. Depois eu já era o financeiro e o Jim o homem do Marketing. Depois desse primeiro encontro choveram publicações no facebook sobre o reencontro, que até receio que foram enjoantes para os meus virtuais amigos. No início as contribuições estavam lentas. Fui ter com o Samuel até ao Ulumbo ele deu-me a sua contribuição e de mais alguém. O kubanza também teve uma louvável prestação, serviu de ponte entre nós organização, e os colegas. A partir dali surgiu uma grande esperança. É maravilhoso e quase intrigante ver as coisas acontecerem devagar e bem. Numa das reuniões o Zacarias foi investido como o Presidente. As compras! Dias depois fomos às compras com o Sebastião. No caminho desconhecido, só conhecido pelo passado mais distante das memórias de quem conduz o veículo. Ela disse que só se lembrava do nome por causa da música do MC Katrosgipolongopongo. O catinton tem boa fama. Diz-se que os preços são mais acessíveis. Chegamos. Haviam lá uns chineses que estavam a soldar uns ferros. Uma tia disse que era para fazer cobertura para todo mercado. Naquele momento terei pensado: muita boa gente angolana poderia fazer aquele trabalho. Haviam lá também uns jovens que estavam a realizar um jogo em que o objectivo é adivinhar entre as três caixas onde é que há fósforos, entregas mil e se acertares levas dois mil, os colegas aconselharam-me a não jogar, disseram que eles eram mentirosos, aldrabões, se calhar também disseram que eles trabalhavam com feitiço. Depois das compras regressamos pelo mesmo itinerário. Ainda paramos no golfe 2 onde compramos os “frescos”. Deixamos tudo no local do reencontro, a casa da Lurdes. O dia! Passadas três horas do horário combinado. Estávamos lá pagando o preço do dito hábito do angolano. Pergunto-me, quem está isento desse hábito? As colegas da organização já haviam utilizado as suas mãos de fada para confeccionar o alimento. Os colegas foram reaparecendo paulatinamente nas nossas vistas, nas nossas vidas. Os colegas traziam consigo vivências passadas, uns lembravam-nos o sol, isto é, aqueles momentos de alegria, as rizadas, as situações memoráveis. Alguns o pôr-do-sol, isto é, aqueles momentos de que tinhamos saudade, os professores, a papinha, a disciplina, a organização e a Irmã Inês. Outros a lua, isto é, os momentos menos bons, os actos de indisciplina, as lutas, falaram que o “Jacaré” havia lutado, os colegas que partiram para outra dimensão. Que as suas almas descansem em paz. Depois já estávamos deliciando a refeição. Os sorrisos nos rostos eram generalizados. As conversas eram inúmeras. As fotos não paravam. A música já se fazia sentir. A noite já era uma realidade. Apareceram mais colegas que contribuíram para um momento bom de mais. O PR e eu alternávamos em atender as pessoas na copa: o bebível. Tinha sempre alguém a dançar na pista de dança que se formou ali. Num dos momentos fizemos um círculo onde todos dançamos. Houve também um outro momento em que relembramos as músicas que cantávamos na formatura: Maie, maie, Fui ao tororó… Naquela mesma noite a irmã Inês publicou o seguinte no facebook na conta da Ir. Vanessa: “Eu sou irmã Inês e fiquei emocionada com tuas lembranças, quem sabe um dia…” 21/12/13. Quando terminamos de ler aquele comentário surgiu mais um momento de pôr-do-sol. No fim a lista de presença apresentava trinta e duas presenças: António Paulo, Josimar Agostinho, Pava João, Jimi Vila, Leitânia Fana, Octávia Narciso, Augusta José, Márcia Panda, Bridânia Fana, Hermenegildo Manuel, Manuel Luengo, Lurdes Bunga, Pedro Lukoki, Edvaldo Gaspar, Samuel Silva, Adérito Paulo, Mariano Cabanga, Suzana Bandeira, Eurico dos Santos, Paciência Francisco, Ambrósio Mavamba, Vanderley Muhongo, Ndunguidi Silva, Malembe Eduardo, Jorge Kialunda, Aniceto Gaspar, Matondo Celestino, Abílio Constantino, Isaac Zinga, Sebastião Domingos, Joel Culenguele, Nicolau Teixeira. No fim ficamos, conversamos e tiramos conclusões positivas. De facto foi o primeiro reencontro, mas o primeiro de muitos! Foi bom deu para matar saudades, conhecer a morada dos nossos ex-colegas, reflectir, sorrir, chorar. Deu para ver os colegas empenhados, sábios, inteligentes, afáveis, diferentes, iguais, com projectos, com características próprias, com certezas, com algumas incertezas. Deu para ver que todos olhamos para o horizonte. Não posso negar que a Divina teve influência sobre a minha vida. Tanto influenciou que me fez recriar a um substantivo e ao mesmo tempo adjectivo: Dipiano (a). Esse neologismo significa: aquele (a) que estudou na Escola Divina Providência e encarnou em si os valores cultivados naquela instituição. Foi bom de mais. Foi uma experiência nova. Foi também um desafio pessoal atingido. Eu disse que faríamos história. E fizemos! A IDEIA ERA MESMO AQUELA! PESSOAL, AGORA TODOS ESTÃO REALIZANDO REENCONTROS! 



 Autor: Josimar Miguel Agostinho

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